Vítor Alberto Klein's Blog

31/03/2012

Estudo revela simplicidade de estruturas cerebrais

Filed under: Variedades — vitoralbertoklein @ 18:39

iG São Paulo | 30/03/2012 15:59

Fonte:  http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/estudo-revela-simplicidade-de-estruturas-cerebrais/n1597727477162.html

 

Imagens de ressonância magnética fazem cair por terra imagem de emaranhado de conexões neurais e vão mudar estudos neurológicos.

 

 

O cérebro é mais simples do que se pensava. Um novo estudo que usou imagens difusas de ressonância magnética revelou que as conexões do cérebro são na verdade uma estrutura ordenada. De acordo com Van Weedeen, da Universidade de Harvard caiu por terra a ideia de que a estrutura cerebral se parecia tão confusa quanto uma tigela de espaguete: as conexões entre neurônios são na verdade bem ordenadas e seguem, como padrão, três direções difusas.

Os cientistas descobriram que os caminhos de conexão do cérebro na matéria branca, um dos tecidos constiuintes do cérebro, formam uma grade tridimensional, como se fosse um tecido tramado. “Longe de ser apenas um emaranhado de fios, as conexões cerebrais se parecem mais com aqueles cabos com vários fios colados, usados em informática. Esta estrutura em grade é contínua e existente em todas as escalas e em todos os primatas, inclusive os humanos”, disse Van Wedeen.

Já era sabido que os caminhos neurais da medula espinhal e do cérebro eram organizados em três direções principais, sendo que cada deles são paralelos ou perpendiculares aos outros e refletem os padrões básicos do desenvolvimento embrionário. Porém, seguir estes padrões no cérebro de primatas, particularmente no córtex cerebral, era algo desafiador, pois cada um destes caminhos se cruzava em uma pequena área, o que fazia com que a imagem parecesse um emaranhado.

No estudo publicado esta semana no periódico científico Science, pesquisadores usaram uma tecnologia desenvolvida para revelar a orientação das fibras que cruzam um determinado ponto da conexão. A análise matemática do cruzamento dos caminhos de quatro espécies de primatas e em humanos mostrou o design de estruturas parecidas com uma grade.

Os pesquisadores afirmam que o modelo simplificado das conexões neurais explica o motivo da evolução gradual ao longo da história humana, pois é mais fácil uma estrutura simples se adaptar. “O velho conceito do cérebro como um emaranhado com fios desconectados não faz sentido do ponto de vista evolucionário. Como a seleção natural poderia guiar cada um destes fios para uma configuração mais eficiente e vantajosa?”, disse Van Weeen.

Leia mais:
Pesquisadores identificam mecanismo que melhora o aprendizado
Conheça quatro mitos sobre o funcionamento do cérebro humano
Saiba como funciona o cérebro
Cientistas conseguem reproduzir imagens armazenadas no cérebro
Cientistas publicam Atlas online do cérebro humano

28/03/2012

55-Hour Exposure of a Tiny Patch of Sky Reveals 200,000 Galaxies

Filed under: Variedades — vitoralbertoklein @ 18:59

By Michael Zhang · Mar 27, 2012

Source:  http://www.petapixel.com/2012/03/27/55-hour-exposure-of-a-tiny-patch-of-sky-reveals-200000-galaxies/

This photo is what you get when you point a massive 4.1 meter telescope (VISTA in Chile) at an unremarkable patch of night sky and capture six thousand separate exposures that provide an effective “shutter speed” of 55 hours. It’s an image that contains more than 200,000 individual galaxies, each containing countless stars and planets (to put the image into perspective, the famous Hubble Ultra-Deep Field contains “only” around 10,000 galaxies). And get this: this view only shows a tiny 0.004% of the entire sky!

Let’s zoom in a bit into the image to show how detailed the image actually is:

The original image measures 17,000×11,000px (~187 megapixels) and can be downloaded as a massive 250MB file.

(via Discover Magazine via kottke.org)

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Via Láctea pode abrigar mais de 50 bilhões de planetas.

[LiveScience]

A sonda Kepler, lançada em março de 2009, é o observatório mais sofisticado do mundo dedicado a estudar planetas alienígenas. Segundo uma atualização dos cientistas sobre as conclusões da espaçonave este mês, nossa galáxia pode ser o lar de 50 bilhões de planetas.

Embora a Kepler não tenha encontrado “muitos” planetas (1.235 candidatos a planetas), o registro cósmico é o melhor palpite dos pesquisadores, estimado a partir de dados preliminares.

O objetivo principal de Kepler não é apenas descobrir planetas individuais, mas construir um retrato de quão comum são esses planetas. Segundo os cientistas, a nave descobriu, de fato, que aproximadamente a cada duas estrelas há um planeta ou candidato a planeta. O número de candidatos por estrela é de cerca de 44%.

Essa aparente abundância de planetas estava longe de ser uma conclusão precipitada quando a missão iniciou. O primeiro planeta extra-solar foi descoberto no início de 1990, e o ritmo das descobertas voltou a aumentar desde então. Mas os astrônomos estão apenas começando a ter uma visão ampla do número destes planetas agora.

A sonda analisa uma grande área de estrelas próximas para procurar sinais de planetas. Embora seja possível identificar candidatos a planetas, a confirmação só vem através de observações de acompanhamento.

E os dados obtidos até agora são encorajadores: dos 1.235 possíveis planetas que Kepler apontou, 54 parecem estar em uma “zona habitável”, ou seja, à distância certa de suas estrelas, onde as temperaturas seriam ideais para a água líquida.

Na Via Láctea como um todo, os pesquisadores prevêem que pelo menos 500 milhões dos 50 bilhões de planetas possíveis residem na zona habitável. Kepler também identificou 68 candidatos a planetas do tamanho da Terra.

Os cientistas acreditam que planetas rochosos como a Terra são as melhores apostas para abrigar vida extraterrestre. Isso e os números abundantes certamente dão esperança para a existência de vida fora da Terra.

No entanto, para encontrar um planeta como verdadeiramente a Terra – ou seja, um planeta do tamanho da Terra na zona habitável em torno de sua estrela – a Kepler terá de procurar por muito mais tempo.

A sonda detecta um possível planeta através da observação do leve obscurecimento da luz de sua estrela quando o planeta passa, ou transita, na frente dela. Para planetas com órbitas de cerca de um ano, como a da Terra, o trânsito poderia ocorrer apenas uma vez por ano, assim Kepler teria de observar essa estrela por pelo menos alguns anos para notar o efeito.

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Por Vítor Alberto Klein

Acima a nossa linda Via Láctea, com o apontamento da posição de nosso sistema solar (abaixo ao centro-direita).

Eike já negocia venda de outra participação do Grupo EBX por US$ 1 bi

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 15:04

iG São Paulo | 27/03/2012 14:35

Fonte:  http://economia.ig.com.br/empresas/infraestrutura/eike-ja-negocia-venda-de-outra-participacao-do-grupo-ebx-por-us/n1597723640742.html

 

Em entrevista à Bloomberg, empresário afirma que existem mais interessados, após acordo de US$ 2 bi com fundo de Abu Dhabi.

 

Eike Batista já está negociando com fundos soberanos a venda por US$ 1 bilhão (R$ 1,8 bilhão) de uma participação adicional no Grupo EBX, conglomerado que controla as empresas OGX Petroleo e Gas, o estaleiro OSX Brasil e a mineradora MMX, entre outros negócios.

A informação foi fornecida pelo empresário brasileiro à Bloomberg, que o entrevistou ontem à noite por telefone.

“Existem outros fundos que estão interessados em entrar (no Grupo EBX)”, disse Eike, que estava no Rio de Janeiro. “Eu não quero diluir a minha participação, eu só quero ter dinheiro suficiente para fazer tudo que sonho. Queremos estar numa posição extremamente confortável”, disse o magnata brasileiro, o homem mais rico do País.

“Pense que estou adicionando outro turbo em meu motor”, afirmou Eike à Bloomberg sobre a operação fechada na segunda-feira com o fundo de Abu Dhabi.

De acordo com o programa de TV “Inside Track”, da Bloomberg, com essas operações, Eike está a caminho de se transformar no homem mais rico do mundo, posto ocupado hoje pelo magnata mexicano do setor de telecomunicações Carlos Slim. Eike está atualmente em 11ª lugar no ranking mundial dos bilionários.

Na segunda-feira, Eike vendeu por US$ 2 bilhões uma participação de 5,63% do Grupo EBX para o fundo Mubadala Development Co., de Abu Dhabi, conseguindo atrair para o seu império dinheiro do mundo petróleo.

Eike está levantando recursos para aplicar em ativos de petróleo e mineração, além de diversificar seus  negócios com investimentos em setores como tecnologia e entretenimento. O acordo fechado com Mubadala faz com que a participação de Eike no Grupo EBX passe a ter valor de US$ 33,5 bilhões.

Leia também: Mubadala investe US$ 2 bilhões no grupo EBX de Eike Batista

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Estudo aponta prejuízo de empresas de Eike Batista

AE | 28/03/2012 11:43

Fonte:  http://economia.ig.com.br/empresas/industria/estudo-aponta-prejuizo-de-empresas-de-eike-batista/n1597724737454.html

 

Grupo X acumula perda de R$ 1 bilhão e vive em 2011 seu pior ano, diz Economatica.

As companhias do empresário Eike Batista amargaram, juntas, um prejuízo de R$ 1,02 bilhão em 2011, segundo levantamento feito pela Economatica, que levou em conta a soma dos resultados financeiros das empresas de capital aberto do Grupo EBX em 2011.

No ano passado, apenas a OSX Brasil registrou lucro líquido, de R$ 7,6 milhões, enquanto encerram o período com perdas da LLX Logística (-R$ 39,4 milhões), MMX Mineração (-R$ 19,3 milhões), MPX Energia (-R$ 408,6 milhões), OGX Petróleo (-R$ 482,2 milhões) e PortX (-R$ 78,9 milhões).

De acordo com o levantamento, 2011 foi o pior ano para as “empresas X”, já que o maior prejuízo que o grupo tinha registrado até então havia sido em 2010, totalizando perdas de R$ 448 milhões.

Em contrapartida, o único ano em que as companhias de Eike Batista registraram lucro líquido, juntas, foi em 2007, quando apenas LLX Logística, MMX Mineração, MPX Energia e OGX Petróleo tinham capital aberto e eram listadas na Bolsa de Valores. Naquele ano, essas empresas registraram lucro acumulado de R$ 825,1 milhões. Atualmente, existem seis empresas do Grupo EBX listadas na Bovespa.

A primeira empresa a ser negociada na Bolsa foi a MMX Mineração, em 2006. No ano de estreia dos negócios com ações, a mineradora registrou prejuízo de R$ 92,1 milhões.

26/03/2012

Curso de Formação de Maridos

Filed under: Variedades — vitoralbertoklein @ 18:50

Fonte:  recebido por e-mail

Eu iria colocar este post em outra Seção específica aqui do blog, mas em razão de sua importância resolvi postar aqui mesmo.

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HOMENS,

NÃO PERCAM POR NADA ESSE CURSO!!!

MUITO BOM!!!
 

Curso de Formação de Maridos

Objetivo pedagógico:
Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).
São 4 módulos:

Módulo 1: Introdução (Obrigatório)
1 – Aprender a viver sem a mamãe. (2.000 horas)
2 – Minha mulher não é minha mãe. (350 horas)
3 – Entender que não se classificar para o Mundial não é a morte. (500 horas)

Módulo 2: Vida a dois
1 – Ser pai e não ter ciúmes do filho. (50 horas)
2 – Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas. (500 horas)
3 – Superar a síndrome do ‘o controle remoto é meu’. (550 horas)
4 – Não urinar fora do vaso. (1000 horas – exercícios práticos em vídeo)
5 – Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)
6 – Como chegar ao cesto de roupa suja. (500 horas)
7 – Como sobreviver a um resfriado sem agonizar. (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre
1 – Passar uma camisa em menos de duas horas. (exercícios práticos)
2 – Tomar coca-cola sem arrotar, quando se está à mesa. (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha
1 – Nível 1. (principiantes – os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2 – Nível 2. (avançado) Minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela.
3 – Exercícios práticos Ferver a água antes de por o macarrão.

Cursos Complementares
Por razões de dificuldade, complexidade e entendimento dos temas, os cursos terão no máximo três alunos.
1 – A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos.
2 – Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade. (práticas em laboratório)
3 – Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela.
4 – O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5 – Como baixar a tampa do vaso passo a passo. (teleconferência)
6 – Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais. (exercícios de reflexão em dupla)
7 – Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes. (testemunhos)
8 – O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa.
9 – A lavadora de roupas: esse grande mistério.
10 – Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão. (exercícios com musicoterapia)
11 – A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios dirigidos por Mister M)
12 – Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.

O curso é gratuito para homens solteiros e para os casados damos bolsas.

Por Vítor Alberto Klein

Bem, as mulheres devem estar no mínimo rolando no chão de tanto rir !

Mubadala investe US$ 2 bilhões no grupo EBX

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 12:20

AE | 26/03/2012 10:34

Fonte:  http://economia.ig.com.br/empresas/industria/mubadala-investe-us-2-bilhoes-no-grupo-ebx/n1597710204298.html

 

Grupo de Abu-Dhabi fica com participação acionária preferencial de 5,6% na empresa de Eike Batista.

 

O Grupo EBX anunciou hoje que firmou uma parceria estratégica com a Mubadala Development Company (Mubadala), empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes. A Mubadala fará um investimento inicial de US$ 2 bilhões no grupo brasileiro, em troca de uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outras holdings offshore do empresário Eike Batista.

Os recursos serão usados para reforçar a estrutura de capital do Grupo, além de suportar o desenvolvimento de novos negócios em diversos segmentos, incluindo parcerias recentemente anunciadas pela EBX, informou a empresa em comunicado.

O acordo inclui participação indireta da companhia estrangeira tanto nas empresas de capital aberto – OGX, OSX, MMX, LLX e MPX – como nas de capital fechado, como AUX, REX e IMX.

Por Vítor Alberto Klein

Bem, pode ser que daqui há pouco cheguem os chineses e arrematem o que ainda existe de capital nacional.

Ou não, pode ser que tratou-se apenas de uma negociação / parceria estratégica a fim de alavancar a estrutura de capital do grupo, antevendo novos investimentos e expansões.

Não sei, vamos ver…

25/03/2012

Reservas cambiais na mira dos ricos

Filed under: Sem categoria — vitoralbertoklein @ 15:28

13/10/2011 às 10h50 | Postado por: Angela Bittencourt

Fonte:  http://www.valor.com.br/valor-investe/casa-das-caldeiras/1049290/reservas-cambiais-na-mira-dos-ricos

Os ministros de finanças e presidentes de bancos centrais de economias emergentes se reúnem em Paris nos próximos dois dias e devem resistir, mais uma vez, à proposta dos países ricos para que reduzam a acumulação de reservas internacionais. O encontro do G-20 é novo, mas a ofensiva dos países desenvolvidos é velha. Há meses, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul rejeitam a possibilidade de conter as reservas.

Uma proposta do G-20 visa países com reservas “claramente acima de níveis de precaução”, ou seja, acima do considerado necessário, relata o correspondente Assis Moreira, em reportagem do Valor. Os Brics têm mais de US$ 4 trilhões de reservas internacionais. O processo de acumulação continua e, com ele, aplicações também maiores em títulos soberanos – sobretudo do governo americano, que tem reservas pouco superiores a US$ 146 bilhões.

No início deste ano, os emergentes já rejeitavam a intenção do G-20 de tratar as reservas cambiais como um indicador para sinalizar desequilíbrios. Naquele momento, a preocupação do Brasil e dos parceiros emergentes era que esse tipo de indicador abrisse caminho para o Fundo Monetário Internacional (FMI) tentar estabelecer, no futuro, qual seria o valor adequado das reservas.

Os países desenvolvidos argumentam que sua preocupação é com os desequilíbrios decorrentes de um quadro agudo de volatilidade das moedas. Mas, para os emergentes, as reservas têm se constituído em ferramenta importante de defesa contra uma crise bancária e estrangulamento de crédito, como ocorreu em 2008. O Brasil tornou-se exemplo internacional de aplicação eficiente das reservas em 2008 e 2009 por ter mitigado os efeitos da escassez de linhas externas.

Em dezembro de 2010, as reservas brasileiras alcançavam US$ 288 bilhões e sua alocação por moedas era de 81,8% em dólar norte-americano, 6,0% em dólar canadense, 4,5% em euro, 3,1% em dólar australiano, 2,7% em libra esterlina e 1,9% em outras moedas, tais como o iene.

Nas palavras do próprio BC, a maior diversificação levou ao aumento do volume alocado em dólar canadense e dólar australiano, “economias com sólidos fundamentos macroeconômicos e situação fiscal confortável”. Considerando a aplicação por classes de ativos, 80,2% estavam em títulos governamentais, mostra o Relatório de Gestão das Reservas Internacionais do Banco Central.

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Por Vítor Alberto Klein

Em Março/2012 as reservas internacionais brasileiras atingiram quase US$ 363 bilhões.

Evolução das reservas internacionais brasileiras

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 15:18

Fonte:  http://www.acionista.com.br/graficos_comparativos/reservas_internacionais.htm

Veja também:   http://www.bcb.gov.br/reservas/port/2012/rp20120322.asp

 

Evolução das Reservas Internacionais

Mês R$ Bilhões
DEZ 2003 49,254
DEZ 2004 52,937
DEZ 2005 53,800
DEZ 2006 85,839
DEZ 2007 179,848
DEZ 2008 206,806
DEZ 2009 238,988
DEZ 2010 288,575
2011/JAN 297,696
FEV 307,516
MAR 316,658
ABR 328.062
MAI 333,017
JUN 335,775
JUL 344,904
AGO 353,399
SET 349,708
OUT 352,966
NOV 352,073
DEZ 352,012
2012/JAN 355,075
FEV 356,330
MAR

Última atualização: 02/02/2012

Fonte: BACEN
Reservas internacionais – Liquidez internacional
Haveres no Banco Central do Brasil em moeda estrangeira, ouro, Direitos Especiais de Saque (DES) e e Posição junto ao Fundo Monetário

O Tsunami daqui

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 15:04

Por  José Carlos Nunes Barreto – Professor doutor – debatef@debatef.com

24/03/2012 8:19

Fonte:  http://www.correiodeuberlandia.com.br/pontodevista/2012/03/24/o-tsunami-daqui/

 

Leio nas mídias sobre a recuperação do Japão após um ano de terremoto seguido de tsunami. É impossível não comparar com o que aconteceu em Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. A magnitude do terremoto de 9 pontos – o maior da história no Japão – e os valores envolvidos na reconstrução, em torno de US$ 1 trilhão, mostram o quanto temos de aprender sobre gestão de calamidades com esta nação, que já se ergueu várias vezes neste século após seguidos eventos e semidestruição. Por que, até agora, nenhuma das 75 pontes comprometidas na região serrana foram entregues? Por que do total de US$ 1,1 bilhão anunciado pelo governo federal, menos de 25% foram efetivamente usados? Por que essa Síndrome de Macunaíma que nos faz menor, quando muito podemos?

Algo estrutural e ruim está sendo construído neste país na era pós-Lula e nem os economistas sabem explicar bem o que é. A face visível é a mudança da política econômica vigente há 12 anos, e o “pibinho” comparado a toda América Latina, tipo “a montanha pariu um rato”, em que os “drivers” desta política dilmista erraram a mão feio, com medo da inflação de sete por cento em 2010 – fruto da gastança irresponsável do governo anterior, que, “a qualquer custo” elegeu a primeira mulher presidente do Brasil. Claro que a conta chegou. Naquele momento se exigia perícia no volante – e barberaram. Voltamos ao nível anterior à era JK, 15% em termos de participação da indústria no PIB – década de 50, quando a geração babyboomer nascia e, em seguida, enriquecia com o fordismo e os métodos de produção seriada da indústria e suas cadeias de suprimento.

Estamos em plena desindustrialização. Chegamos à era dos serviços sem completar o ciclo da industrialização. Não sabemos mais fazer navios -fizemos alguns que afundam – o mais notório foi batizado por dona Dilma na campanha presidencial, financiado pela Petrobras se mantém sem navegar por erros de projeto e manufatura. Compramos quase tudo feito lá fora: de carros a Ipads, de fraldas a calças jeans. E a um preço menor, pois nosso custo Brasil é exorbitante, já que parte dele se deve a propinas e desvios, obras dos nossos líderes e políticos atrasados. Com isso não desenvolvemos tecnologia, não ensinamos e treinamos, enfim, caso não revertamos este paradigma, não conseguiremos promover oportunidades de empregos no futuro para quem hoje se prepara, lançando dúvidas quanto a permanência de todas cadeias de valor que fazem do projeto ao parafuso.

Lamento informar, mas, se não agirmos a tempo, estaremos contratando uma crise de empregos e previdenciária idêntica à vivida pelos países da eurozona, um sério problema de segurança nacional para o futuro, um verdadeiro tsunami construído nestes governos petistas, e que deveria preocupar nossa líder, pois isso depende de ela e sua equipe resolverem e não choramingarem o outro – a enxurrada de dólares – lá fora, coisa que nem eles têm condições de controlar, já que fazem o que podem para livrar a pele, num salve-se quem puder global. Vale lembrar que as irresponsabilidades fiscais, nossas e destes países, no passado, foram o ovo da serpente draconiana de hoje, tal como nos ensinou o taumaturgo Henry Bataille: “O passado é um segundo coração que bate dentro de nós”. E o cancioneiro popular há de completar: – Haaa! Coração/se apronta pra recomeçar/Haaa! Coração esquece esse medo…”

Empresas pedem por senhas do Facebook: debate acirrado

Filed under: Bestialidades — vitoralbertoklein @ 13:36

22 de março de 2012

Fonte:  http://informationweek.itweb.com.br/7477/empresas-pedem-por-senhas-do-facebook-debate-acirrado/

Recrutadores estão pedindo aos candidatos, como parte do processo de seleção, suas senhas do Facebook. Você faria isso? É isso tão invasivo quanto parece? Jake Wengroff, da Frost & Sullivan, sugere alguns conselhos.

É o emprego dos seus sonhos. Seu currículo foi um dos selecionados entre centenas apresentados. Você fez entrevistas por telefone e, em seguida, participou de vários processos seletivos pessoais com os players da empresa. Você pode sentir isso – o emprego é seu. Agora, tudo que você tem a fazer é fornecer a senha do Facebook.

Você concederia?

Uma história da Associated Press captada pelo Boston Globe, entre muitos outros meios de comunicação, narra o conto de um estatístico de Nova York que ficou surpreso quando perguntado por um entrevistador por seu nome de usuário e senha do Facebook. O candidato retirou a sua candidatura, dizendo que não queria trabalhar para uma empresa que iria pedir tais informações. Mas isso aparentemente não foi um incidente isolado. É prática comum das empresas para verificar a presença dos candidatos ao emprego nos meios de comunicação social, como parte do processo de investigação (todas as recomendações sobre não postar fotos comprometedoras, comentários inflamatórios e afins), mas como mais e mais pessoas utilizam controles de privacidade do Facebook para bloquear os seus perfis, as empresas estão aparentemente pedindo aos candidatos a emprego a dar as chaves do seu reinado no Facebook.

É isso tão invasivo quanto parece? Sim, de acordo com especialistas em mídias sociais e RH contatados pela BrainYard, para não mencionar um grupo de usuários do Facebook que respondeu com um sonoro e coletivo “De jeito nenhum!” quando perguntado sobre a rede social em si, se eles dariam a sua senha para conseguir um emprego.

“Ouvi falar de recrutadores e gerentes de contratação que realizam buscas em canais de mídia social para vetar candidatos e que estão diretamente pedindo senhas de contas de email de funcionário ou senhas de qualquer outro material considerado protegido”, disse Jake Wengroff, diretor global de estratégia de mídia social e de pesquisa da Frost & Sullivan. “É claramente uma invasão de privacidade.”

O fato de que as empresas sentem que podem até mesmo pedir senhas é um sinal de que ainda estamos em um mercado de empregador, disse Bruce Hurwitz, presidente e CEO da Hurwitz Strategic Staffing. “Eles acham que, neste mercado, eles podem fazer o que querem”, disse ele. “Eles não precisam de os candidatos, os candidatos precisam deles “.

Ari Lightman, professor e diretor do CIO Institute na Carnegie Mellon University, disse que a prática pode ser surpreendente, mas é, em muitos aspectos, compreensível, dado o fato de que estamos lidando com uma tecnologia mais recente, onde um precedente legal ainda não foi estabelecido.

“Os empregadores e algumas faculdades estão pedindo senhas do Facebook como um mecanismo para selecionar os candidatos com os melhores perfis”, disse Lightman. “Do ponto de vista do empregador, eles estão tentando excluir qualquer comportamento ilícito que levaria à diminuição do desempenho no trabalho ou desligamento precoce. Eu não acho que isso é muito prevalente, mas os poucos casos estão se tornando públicos, especialmente em grupos de vigilância, como o ACLU tem se envolvido”.

Lightman disse que acredita que essa prática acabará por ser considerada ilegal. Mas, entretanto, o que os recorrentes nesta incômoda posição devem fazer? Dada a economia ainda apertada, você entregaria a sua senha durante uma entrevista de emprego?

“Eu provavelmente entenderia o entrevistador, mas entregar minha senha? Acho que não”, disse um usuário do Facebook, em resposta a esta pergunta.

“Eu não faria. Não há nada no meu feed de notícias que me deixaria sem graça perante os executivos da empresa que solicitaram a senha, mas quem quer trabalhar para uma empresa que toma essas medidas?”, disse outro.
“De jeito nenhum.”

“Não… eu não daria minha senha a ninguém.”

“Eu diria tenha um bom dia e saia da sala”.

“Eu diria que tenha um bom dia e sair.”

“É uma invasão de privacidade. Eu não acho que o entrevistador me daria a senha dele se eu pedisse a ele”.

“A não ser que eles tenham uma ordem judicial! Eu não quero trabalhar para ninguém assim”.

“DE JEITO NENHUM! Se eles querem saber o que eu posto, então me adicionem. Mas, qualquer outra coisa é uma invasão enorme! Além disso, como eu sei que eles não irão usar minha senha para postar algo inapropriado?”.

“Não. Eu deletaria a minha conta antes de dar a alguém o meu acesso”.

Wengroff, da Frost & Sullivan, sugere um meio termo, bem como alguns conselhos: “Concordo em aceitar um recrutador como meu amigo no Facebook, mas eu não entregaria minha senha a ele”, disse. “No entanto, como uma boa prática, os candidatos a uma vaga de emprego devem sempre pensar duas vezes antes de postar, compartilhar e comentar sobre conteúdos potencialmente censuráveis no Facebook”.

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Por Vítor Alberto Klein

Creio se tratar da coisa mais natural uma empresa pesquisar o perfil do candidato nas Redes Sociais das quais ele faça parte, pois como dizem: “Diga-me com quem tu andas, que eu te direi quem tu és….” Pelo menos até um tempo atrás isto ainda valia…..

Agora, pedir a “senha” de acesso da pessoa, aí já se trata de uma estupidez e invasão EXTREMA de privacidade, pois o que a empresa faria com a senha ???   Ridículo….  (só pode ter sido erro de interpretação do autor do artigo).

Será que irão pedir futuramente a senha bancária também ?

Em alguns aspectos, de nossa atual civilização, estamos chegando aos limites da “tolerância”…

Resiliência sim, mas estupidez e permissividade, NÃO !

24/03/2012

“Na próxima crise, o que vai perder valor é o dinheiro”, afirma Stuhlberger

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 20:44

Por Pedro Carvalho, iG São Paulo | 13/03/2012 14:44

Fonte: http://economia.ig.com.br/mercados/na-proxima-crise-o-que-vai-perder-valor-e-o-dinheiro-afirma-stuh/n1597692301321.html

 

Gestor do maior fundo multimercado do País fala sobre o alto endividamento global e diz que tem vendido ações e apostado em câmbio.

 

“Mexer nos juros e no câmbio não resolve a falta de competitividade da indústria”, diz o gestor.

“Se os marcianos fossem comprar a Terra, o que fariam?”, pergunta Luis Stuhlberger para a pequena e selecionada plateia de investidores e economistas. “Eles pagariam pelos recursos naturais e pelo conhecimento humano, que são bens importantes. Mas certamente não pagariam nada pelo dinheiro do planeta, porque o que existe em endividamento é maior do que em ativos”, diz. A parábola ilustra uma conhecida conta-que-não-fecha do sistema financeiro, que o gestor do maior fundo multimercado brasileiro acredita ser o gatilho do próximo colapso global.

Se o dinheiro não valeria nada para um marciano, um dia ele sofrerá o ajuste e valerá menos para terráqueos. Isso é causado, segundo Stuhlberger, porque a quantidade de dinheiro sobrando na mão de poucos é imensa – assim como é imensa a dívida de empresas e governos. “Na próxima crise, o que vai perder valor será o dinheiro. O dólar e o euro vão perder valor, quem tem ações vai perder menos. Um por cento de pessoas detém 99% do spare money [dinheiro ocioso] do planeta, e quem tem muito dinheiro vai perder“, diz Stuhlberger. “Mas isso é daqui a dez anos, e o mundo nunca acaba.”

Se a próxima crise vier, talvez o menos afetado seja o próprio Stuhlberger, que ganhou dinheiro em todas as últimas grandes turbulências econômicas – ou “desequilíbrios”, como diz. Entre janeiro de 1997 e fevereiro de 2012, o Fundo Verde – o maior multimercados do Brasil, criado por ele – teve alta média anual de 31,8% acima do CDI. No mesmo período, a valorização do Ibovespa foi 1,1% menor que o CDI (taxa de juros de referência no mercado). No auge da última crise, entre outubro e dezembro de 2008, Stuhlberger teve lucros de 8% investindo no mercado do qual todos estavam correndo – as ações.

No final de 2006, ele e seus três sócios na Hedging-Griffo (no momento do negócio, Stuhlberger tornou-se majoritário, com 20% de participação) venderam 51% da empresa ao Credit Suisse, por R$ 635 milhões. A operação criou a Credit Suisse Hedging-Griffo, onde está agora o Fundo Verde, com mais de R$ 15 bilhões sob gestão. Stuhlberger é gestor do fundo e responsável pela área de asset management (ou administração de ativos) da CSHG, que administra cerca de R$ 30 bilhões.

Acostumado a ser chamado de “visionário” e “brilhante” pelos pares do mercado, Stuhlberger, 57 anos, não dá muitas palestras ou entrevistas. Antes do curso da noite de segunda-feira (12), na Casa do Saber (São Paulo), foi apresentado por Florian Bartunek, ex-diretor do banco Pactual e sócio da Constellation Assets, como um “orgulho nacional”, por figurar entre “os maiores gestores de fundos hedge [multimercado] do mundo”.

A valorização de seus ativos, ao longo dos anos, foi construída porque Stuhlberger antecipou grandes ajustes macroeconômicos – quando ganhou com mudanças bruscas de câmbio e juros – e apostas em ações, notadamente de bancos, telecomunicações, mineração e petróleo. As ações sempre tiveram peso de aproximadamente um terço dos investimentos, enquanto os outros dois terços ficam em renda fixa. Os papéis que mais renderam, no balanço da história do Fundo Verde, foram Petrobras, Banco do Brasil, Itaú, Vale e Telebrás. E duas empresas – Souza Cruz e Lojas Americanas – são lembradas por ele como grandes oportunidades perdidas. “Se tivesse colocado todo dinheiro na Souza Cruz desde o começo, tinha ganhado mais”, diz.

Na palestra, Stuhlberger comentou questões de conjuntura, como as variações de câmbio e a queda de juros, que, tudo indica, deve continuar. “Baixar juros ou desvalorizar o real não resolve o problema de competitividade da indústria. Se não fizemos a lição de casa, se não fizemos nenhuma reforma, combater a consequência fica difícil. Nosso estoque de mão de obra para a indústria está acabando, e aquele que pode substitui-lo precisaria de muito tempo para se qualificar. Os setores muito ‘mão de obra intensivos’ vão passar por um ‘bad time’ [tempos difíceis] na bolsa”, diz. “A indústria perde competitividade de maneira galopante, está começando a perder para os vizinhos da América Latina”.

Stuhlberger se notabilizou pela capacidade de perceber um ativo barato, mesmo quando ninguém no mercado liga para aquele papel. É um faro que fez o gestor acumular histórias de ganhos meteóricos. No momento, ele vê oportunidades de lucros em títulos de bancos e empresas brasileiras. Também acredita que o dólar próximo a R$ 1,70 esteja “num belo ponto para a compra” (embora, nos últimos pregões, o preço da moeda tenha se aproximado de R$ 1,80).

“Nesse ano, estou mais vendendo ações e comprando contratos de câmbio”, revela o investidor. “Mas acredito que, nos próximos 90 ou 120 dias, deve haver um boom na bolsa, porque muita gente vai sair da renda fixa [que perde rentabilidade com a queda nos juros] e migrar para a renda variável”, diz Stuhlberger.

O gestor também acredita que o câmbio seja a melhor maneira de se proteger de um eventual colapso do euro, que acredita ser um risco real. “O ideal é [usar euros para] comprar um cesto de moedas de Cingapura, Taiwan e Malásia, que são meus países favoritos na Ásia. Mas isso não é para ganhar dinheiro, é para perder menos”, afirma.

Prever desequilíbrios e descobrir ativos baratos, claro, não é dom corriqueiro. Mas o gestor dá uma pista daquilo que pode ser a receita. “O foco do meu trabalho é ler e tirar conclusões. Faço isso com o máximo de concentração, normalmente em casa. A busca por desequilíbrios é uma coisa permanente”, diz.

Zona de conforto e consciência crítica

Filed under: Sem categoria — vitoralbertoklein @ 11:31

Por Ubirajara Neiva – Gestor de Educação e Relacionamento na e-Lead Liderança em Educação Corporativa

Fonte:  http://educacaonaempresa.blogspot.com.br/2012/03/zona-de-conforto-e-consciencia-critica.html?goback=.gde_4360339_member_102862545

O título do texto de hoje já traduz bem sua pretensão. Partindo de uma constatação simples, sobre o contexto moderno no mundo do trabalho, quero apontar para a importância de se pensar a educação nas empresas também como formadora de uma consciência crítica, que gera uma ação estratégica e condizente com o que pede o cenário. Antes de explorar melhor o tema, aproveito aqui uma contribuição interessante da literatura sobre educação nos tempos atuais:

” A rapidez da informação e a quantidade de informações apenas parecem autorizar interpretações previamente feitas, isto é, “significações possíveis”, que estão ao dispor e, por isso, são incorporadas tumultuadamente, sem sentido, de forma naturalizada e mecânica no íntimo das mentes e corações, em todo o mundo que tem acesso a essas informações. É neste processo de banalização e de insignificância da realidade que se funda o excesso ou a mais-valia de sentido dos discursos e das imagens que circulam no espaço público. “
 (Ferreira, 2006, p. 24).
A afirmação de Ferreira (2006) vem contextualizar de forma marcante o momento que vivemos, intitulado por muitos teóricos da comunicação como era da superinformação. De fato, existe muito para se conhecer, reter, descartar, aproveitar, reciclar… até os verbos são muitos. Uma das conformações principais que isso traz para a dinâmica da educação em geral, não somente nas empresas, é um comodismo natural. E isso ocorre em todas as esferas: os tidos como aprendedores se acostumam a receber um conteúdo formatado e, sobre ele, acreditam não ter que realizar nenhum esforço de “deglutição” ou transformação; por outro lado, outras fontes dessa cadeia também se acostumam a disponibilizar informações em formatos engessados, por meio de canais também engessados.É a tão falada zona de conforto que se cria no processo educacional. É uma dinâmica fácil, segura, tranquila e previsível. Apesar das suas limitações e tudo o que ela impede que aconteça em termos de produção de conhecimento e geração de sentido, as pessoas acabam preferindo essa monotonia porque não foram expostas aos desafios do conhecimento e criou-se uma resistência a isso. É comum ouvir as pessoas dizerem: “tenho muita coisa para fazer, não teria mesmo tempo para participar dessa atividade”. Além do costume, naturalmente surgem essas desculpas, associadas à zona de conforto que se criou.
Entretanto, não se pode pensar que esse cenário é imutável. Bem ao contrário, com a educação é possível sim quebrar essa zona de conforto e estimular a participação, a transformação e, principalmente, a formação de uma consciência crítica nas pessoas. E quando falo de consciência crítica, não me refiro aqui aos estereótipos do homem da negação, que tudo critica, mas nada acrescenta. Estou falando do indivíduo descrito por Paulo Freire, em obra intitulada Educação e Mudança de 1983. Para ele, opostas às marcas de uma consciência ingênua, estão as marcas do indivíduo crítico como deve ser:
– Ao se deparar com um fato, faz o possível para livrar-se de preconceitos. Não somente na captação, mas também na análise e na resposta;
– Repele posições quietistas. É intensamente inquieto. Torna-se mais crítico quanto mais reconhece em sua quietude a inquietude, e vice-versa.
– Repele toda transferência de responsabilidade e de autoridade e aceita a delegação das mesmas. É indagador, investiga, força, choca. Ama o diálogo, nutre-se dele.
– Face ao novo, não repele o velho por ser velho, nem aceita o novo por ser novo, mas aceita-os na medida em que são válidos.
Esse desenho ideal do indivíduo que entende a necessidade de sua ação consciente e crítica vem de encontro ao que acredito ser também necessário para as empresas. Os processos de treinamento e capacitação, em geral, sempre se preocuparam muito com o cumprimento de cargas horárias, grades de conteúdo e avaliações, mas dificilmente havia ou há um trabalho focado em formar esses indivíduos para um exercício crítico de suas atividades profissionais.
É nítido que se trata de um grande desafio. Primeiro porque, para isso, é preciso que haja um esforço conjunto. Todos são responsáveis e importantes. Além disso, planejar ações educacionais com esse viés requer trabalho pesado, articulação de vários atores e canais, criando ambientes propícios. E ainda temos as barreiras culturais de cada organização que precisam ser vencidas nesse processo.O que acredito ser fundamental é a estratégia educacional. Não é a ação pontual que vai trazer uma mudança de pensamento, atitude e resposta dos colaboradores de uma empresa. Tudo está ligado à estratégia. A criação de espaços e rotinas que proporcionem a discussão sobre o trabalho que é executado, que incentivem a inovação nos processos com vistas a melhorar resultados e outras ações dessa natureza são propostas simples que auxiliam nesse exercício da consciência crítica. Por mais banal que pareça ser, esse questionamento e busca por soluções transformam o processo de aprendizagem, gradativamente. Chegará o momento em que isso será natural e estará presente nas outras ações educacionais.Educação é um processo que só acontece em cadeia, onde todos precisam participar, não somente emitindo ou somente recebendo informações. É essa troca que faz a dinâmica educacional acontecer e gerar mudanças. Vejo como essencial numa empresa que se crie uma zona de aprendizagem, em contraponto à zona de conforto que existe em muitas áreas. Essa zona de aprendizagem deve interessar aos colaboradores por sua condição de ser ambiente de colaboração, experienciação, desenvolvimento, crescimento. Não é fácil quebrar rotinas e costumes enraizados numa cultura organizacional. Despertar consciências críticas vai exigir muito mais do que uma ação educacional. Vai exigir mudança de mentalidade, de planejamento e muito engajamento de todas as esferas da organização.
E você? Já saiu da zona de conforto e caminha para a consciência crítica quanto à sua atuação? O que pode compartilhar aqui para contribuir com a discussão?
Ubirajara Neiva
Gestor de Educação Corporativa
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Por Vítor Alberto Klein
Para mim, consciência crítica está diretamente relacionada à questão da Reflexão, ao questionamento das coisas !
Contudo me pergunto:  Será que a consciência crítica é bem-vinda em nossa atual civilização e realidade ?
Sinceramente ?  Eu acredito que não !
Não questione, simplesmente faça.
Não duvide, simplesmente aceite.
Não julgue, simplesmente assuma.
Não critique, simplesmente concorde.
Não pense, simplesmente obedeça….
Precedentes muito perigosos….
Claro está que tudo deve ser comedido, com o uso do velho bom-senso, pois existem aqueles que “viajam na maionese”, bem como os tipo: ” Se hay Gobierno, soy contra…” que “questionam tudo” apenas por questionar, sem nada agregar.

23/03/2012

EUA disparam laser mais poderoso do mundo

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 19:35

iG São Paulo | 23/03/2012 18:43

Fonte:  http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/eua-disparam-laser-mais-poderoso-do-mundo/n1597706463032.html

Raio durou 23 bilionésimos de segundo, e chegou a 411 trilhões de watts, mil vezes mais do que os EUA consomem em um instante.

Foto: Divulgação

Vista do fundo da câmara onde o raio laser é posicionado e emitido: o mais poderoso do mundo

O Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, Estados Unidos, quebrou um recorde de energia na emissão de um raio laser no último dia 15 de março. O raio chegou a 1,875 megajoules (MJ) de energia, acima do previsto que era de 1,8 MJ – isso é o equivalente a 411 trilhões de watts, mais de mil vezes o que um país como os Estados Unidos usa em um segundo.

De acordo com comunicado do laboratório, a experiência teve picos de energia de até 2,03 MJ, outro feito inédito. Foi a primeira vez que um raio laser ultrapassou a barreira dos 2 MJ de energia, e com isso, ele se tornou 100 vezes mais potente que qualquer outro laser atualmente em operação.

O intuito do experimento, no entanto, não é criar uma arma de destruição em massa, e sim verificar as condições para reações de fusão e ignição iniciadas pelo laser. Por isso, por enquanto, as experiências se resumem a apenas emitir o raio, sem um alvo específico. O próximo passo do laboratório é construir alvos e ver como eles se comportam diante de um laser tão poderoso.

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Por Vítor Alberto Klein

Claro que o intuito não é criar uma arma de destruição em massa, of course….

STAR WARS, aí vamos nós…….

Como criar uma cultura voltada para inovação?

Filed under: KM — vitoralbertoklein @ 10:01

Por Felipe Scherer – Sócio-fundador da Innoscience e autor do livro “Gestão da Inovação na Prática”

23/03/12 08:40

Fonte:  http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/como-criar-uma-cultura-voltada-para-inovacao_114673.html

 

As inovações não são fruto de geração espontânea, nem criadas no vácuo: são, antes de tudo, resultado de intenções deliberadas e geradas num ambiente propício, num terreno fértil onde as ideias prosperam.

Uma empresa inovadora encoraja seus membros a operar com autonomia, recompensa as pessoas por suas ideias, valoriza talentos individuais, demonstra resiliência face aos obstáculos, prospera em ambientes turbulentos e em situações ambíguas e reforça um ambiente de valorização das pessoas.

Como consequência, essas empresas respondem rapidamente às demandas externas, desenvolvem novas ideias, aumentam a eficiência, melhoram o atendimento ao cliente e geram maiores lucros. O grande desafio está em configurar um ambiente organizacional que possibilite a repetição da inovação a partir de um processo contínuo, estruturado e gerenciável.

Embora existam diferentes tipos de inovações, que demandam diferentes processos de transformação de ideias em resultados, o que há de comum é o universo que cerca a inovação.

Esse universo é composto dos elementos que precisam ser administrados para que a empresa seja mais eficaz como inovadora.

O contexto da inovação apresenta um conjunto de dimensões que devem ser configuradas para melhorar o potencial inovador. Essas dimensões precisam ser configuradas segundo a estratégia e a cultura da empresa, bem como sua intenção com a inovação.

Independente da forma, o importante é que a empresa saiba que a cultura da organização impacta diretamente no potencial inovador. A cultura trata do modo como a empresa comunica e estimula as pessoas a correrem riscos e questionarem paradigmas existentes.

Uma organização que priorize a disciplina, a autoridade e o trabalho individual tende a ter maiores dificuldades em se transformar numa inovadora-serial que uma empresa em que a cultura é caracterizada por comunicação aberta, trabalho em equipe e redes informais de relacionamento.

Uma cultura de inovação bem desenvolvida demanda lideranças comprometidas com inovação. Quando se fala em liderança, em geral se está referindo à alta administração.

Evidentemente, é ela a responsável pela estratégia da empresa, por estipular a distribuição dos recursos e por estabelecer regras competitivas e de crescimento. Se a alta administração não estiver comprometida com a inovação, ou se o discurso do novo não se consubstanciar na prática, a inovação não será prioridade.

O desafio da inovação é fazer com que todos os líderes sejam facilitadores do fluxo de ideias e de conhecimento e transformadores da realidade da empresa. Se não houver envolvimento das lideranças com a estratégia de inovação da empresa, obstáculos serão antepostos, dificuldades serão trazidas e o staus quo será mantido.

Os líderes de uma organização inovadora devem ser pessoas desafiadoras, que sejam capazes de assumir riscos, respaldados pela alta gestão. Este talvez seja o maior paradoxo nas empresas de hoje.

Como o recurso mais escasso de executivos e lideranças em qualquer organização é o tempo, o maior indicativo do entendimento que os mesmos têm da inovação e da relevância que dão ao tema é o tempo que dedicam para evangelizar e apoiar sua equipe para a inovação.

Televisor chinês supera tudo

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 9:56

Por  Ethevaldo Siqueira – 20 de março de 2012 | 11h38

Fonte:  http://blogs.estadao.com.br/ethevaldo-siqueira/2012/03/20/televisor-chines-supera-tudo/

 

Segundo a Revista Electronic House, a indústria chinesa, TCL, apresentou o China Star Display, um monitor com 110 polegadas de diagonal (2,8 metros), resolução 4K (4.096×2.160 pixels) e imagem tridimensional (3D), com óculos ativos.

Esse televisor, exposto no Grande Pavilhão do Povo, em Pequim, é considerado o maior do mundo que incorpora, ao mesmo tempo, os recursos de super High Definition 4K e imagens tridimensionais (3D). O China Star display dispõe, ainda, do recurso de tela de toque (touchscreen), com a tecnologia multitouch e um sistema avançado de luz de fundo (backlight) inteligente.

Este é o China Star display, com 110 polegadas, super high definition 4K e imagens 3D (foto Divulgação)

A cada dia, a indústria chinesa de eletrônica de entretenimento vem surpreendendo o mundo. Quem visitou o Consumer Electronics Show de 2012, em Las Vegas, em janeiro, já tinha visto, com surpresa, o grande pavilhão e os produtos da chinesa TCL, que expôs seus maiores televisores de alta definição e imagens tridimensionais.

Os especialistas não sabem se a TCL pretende comercializar telas gigantes como a do China Star display ou vai utilizá-lo apenas para demonstrar seu estágio avançado.

Para o professor Gu Zhihua, diretor do centro de telas planas da Universidade Fudan, o lançamento de televisores da TCL com as características de monitor de 110 polegadas solidifica a capacidade de competição da TCL no mercado internacional.

O professor Zhihua não esconde seu otimismo ao prever que a China tem tudo para substituir o Japão e a Coréia do Sul como grande fornecedor mundial de produtos eletrônicos, especialmente, de televisores.

22/03/2012

Reuniões demais podem reduzir o QI e destruir o cérebro

Filed under: Desenv. Humano — vitoralbertoklein @ 9:41

Por Lucy Kellaway

Fonte:  www.valor.com.br

Fonte secundária:  http://www.fbde.com.br/eweekDetalhe.asp?idConteudo=4603&nome=Reuni%F5es+demais+podem+reduzir+o+QI+e+destruir+o+c%E9rebro

 

Dia desses saí para almoçar com um homem de negócios que admiro muito. Uma mosca na parede poderia ter classificado a ocasião como um sucesso, pois a conversa fluiu tranquilamente. Mesmo assim, para mim não foi tão bom. O problema não foi meu anfitrião, que é inteligente e charmoso. O problema estava comigo: me “arrastei” no decorrer de três pratos, sentindo-me uma idiota.

Há uma base científica para o que ocorreu dentro de minha cabeça. Não foi só o fato de eu me sentir uma idiota; eu, na verdade, tornei-me uma. Se eu tivesse passado por um teste de QI enquanto mastigava, a pontuação teria sido bem mais baixa do que se eu tivesse feito o teste na parte da manhã daquele mesmo dia.

Esta percepção vem de pesquisadores do Virginia Tech Carilion Research Institute, que provaram que somos menos inteligentes em grupos do que sozinhos. Quando estamos com outras pessoas que achamos mais espertas que nós, respondemos nos tornando ainda mais estúpidos do que normalmente somos.

Os pesquisadores reuniram 70 estudantes e testaram seus QIs em situação normal (todos acabaram se mostrando bem altos). Em seguida, eles os colocaram em pequenos grupos e fizeram outro teste, dizendo, entre uma questão e outra, como eles estavam se saindo em relação aos demais do grupo. Eles constataram que as pontuações de todos os estudantes foram mais baixas no teste em grupo do que nos testes individuais, mas os QIs daqueles que tiveram os piores desempenhos foram bem mais inferiores. Aqueles cujos QIs apresentaram as maiores quedas eram principalmente – surpresa, surpresa – mulheres.

Como comentário à parte, isso não é um sinal muito bom para as mulheres que estão entrando em conselhos de administração de empresas. Elas já estão em desvantagem por serem menos experientes e menos qualificadas que a maioria dos colegas do sexo masculino. Agora, ao que parece, seus QIs deverão cair assim que elas entrarem na sala de reuniões do conselho.

Mesmo assim, o ponto mais animador é o que a pesquisa prova a respeito das reuniões em geral. Brinca-se há muito tempo no mundo dos negócios que as reuniões matam o cérebro. Desse modo, é bom encontrar um grupo de cientistas de jalecos brancos nos dizendo que isso de fato acontece. O que eu gostaria agora é que eles fizessem outros estudos para colocar mais pregos no caixão das reuniões.

Em especial, seria bom se alguém conseguisse provar uma coisa que há muito tempo parece óbvia para mim: que o tédio reduz o QI. Minhas próprias experiências pessoais sobre isso parecem ser totalmente conclusivas. No fim de uma reunião muito longa e chata, sinto que não sirvo para mais nada. Até mesmo os jogos do meu iPad parecem ser muito exigentes intelectualmente. Também útil seria descobrir se assistir exibições de slides no PowerPoint reduz o QI. Mais uma vez, minha experiência pessoal mostra que claramente isso acontece, mas seria ótimo ter dados para provar.

Na verdade, o único estudo acadêmico decente que consigo encontrar sobre como as condições nas reuniões podem diminuir a potência do cérebro, é meio inesperado. Trata-se de um estudo que ganhou no ano passado o prêmio IgNobel (concedido a pesquisas que “fazem as pessoas rir – e depois pensar”). Seu título: “O efeito da vontade urgente de urinar sobre a função cognitiva dos adultos saudáveis”. Ou, de uma maneira mais direta, como a necessidade de urinar afeta nosso cérebro. A conclusão parece ser que se você está sentada rezando pelo próximo “intervalinho”, então a velocidade com que processa as informações diminui a ponto de se arrastar.

Seja pela necessidade de urinar, por estarmos entediados, por causa do PowerPoint e/ou termos sido desestimulados pelos outros, as reuniões mexem com as nossas cabeças. Há apenas uma resposta e ela é incisivamente óbvia: as companhias deveriam por um fim em seu longo caso de amor com o trabalho em equipe e as reuniões intermináveis, e forçar as pessoas a passar mais tempo trabalhando sozinhas.

Lembro que certa vez troquei de função por um dia com uma mulher que trabalhava no departamento de recursos humanos da Microsoft. Não acreditei no jargão que eles usavam ali; ela não conseguiu acreditar no grau de produtividade do meu departamento. Expliquei que há um motivo para os jornalistas fazerem tanta coisa. Se você tem um jornal para produzir todos os dias, não pode passar muito tempo em reuniões e precisa, em vez disso, optar por uma maneira antiga e comprovada de se fazer as coisas: sentar-se sozinha em sua mesa e mandar ver.

Lucy Kellaway é colunista do “Financial Times”. Sua coluna é publicada às segundas-feiras na editoria de Carreira.

20/03/2012

Valorização da Apple em 2012 equivale a uma Petrobrás

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 13:10

20 de março de 2012 | 10h 31

Fonte:  http://economia.estadao.com.br/noticias/negocos%20tecnologa,valorizacao-da-apple-em-2012-equivale-a-uma-petrobras,106614,0.htm

 

Apple se valorizou US$ 184 bilhões; ontem a Petrobrás fechou com valor de mercado de US$ 180 bilhões.

 

SÃO PAULO – A valorização da Apple em 2012 já é equivalente ao valor de mercado da Petrobrás, segundo um levantamento da consultoria Economática. O valor de mercado da Apple chega a ser superior ao valor de todas as empresas de capital aberto mexicanas.

Desde o dia 5 de outubro de 2011 (data do falecimento de Steve Jobs) até o dia 19 de março o valor de mercado da Apple subiu US$ 209,7 bilhões e no ano de 2012 o crescimento do valor de mercado foi de US$ 184 bilhões, ultrapassando o valor da Petrobrás no pregão de ontem, de US$ 179,8 bilhões.

O valor de mercado da Apple em 5 de outubro de 2011 era de US$ 350,7 bilhões. No dia 31 de dezembro a empresa valia 376,4 bilhões, o que representa um crescimento de US$ 25,7 bilhões. Em 19 de março de 2012 o valor de mercado da Apple já era de US$ 560,4 bilhões, valor superior ao de todas as empresas mexicanas de capital aberto, que somam US$ 457,7 bilhões.

VEJA TAMBÉM

 

Empresa
 Valor de mercado em 19 de março (US$ bi)
 Apple  560,4
 Exxon Mobil  410
 Microsoft  270,2
 Intl Bus Machines  238,4
 Chevron  218,9

Retorno do título público no Brasil é convite a estrangeiro

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 13:01

Por Ana Paula Ribeiro   (aribeiro@brasileconomico.com.br) – 20/03/12 11:49

Fonte:  http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/retorno-do-titulo-publico-no-brasil-e-convite-a-estrangeiro_114527.html

 

Papel com prazo de 10 anos paga 12,55% ao ano, abaixo apenas do rendimento da Grécia, Portugal e Paquistão; taxa supera até a de países que não são grau de investimento, como a Hungria, com 8,61%.

O governo brasileiro vai ter que se esforçar muito mais se quiser conter a entrada de dólares no país. A queda da taxa básica de juro (Selic) e a elevação da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não tiram a atratividade do país como destino de investimentos, especialmente para títulos públicos.

Dados compilados pela Trading Economics mostram que os títulos públicos com prazo de 10 anos emitidos pelo Tesouro Nacional pagam ao investidor 12,55% ao ano.

Esse é o quarto maior rendimento, perdendo apenas para países com risco considerado especulativo, sendo a liderança da Grécia – rendimento de 18,18% ao ano -, que precisou reestruturar a sua dívida. Em seguida estão Portugal e Paquistão.

“A taxa no Brasil é elevada mesmo sendo grau de investimento”, destaca o coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), William Eid Junior.

A razão, segundo ele, é que o governo brasileiro tem uma necessidade de financiamento maior do que de outros países e, ao concorrer com outros tomadores, como bancos e empresas, precisa oferecer uma taxa de retorno elevada.

Em termos tributários, também não há barreiras de entrada relevantes. No caso de títulos públicos, o Imposto de Renda (IR) para investidores estrangeiros é zero.

“Esse é o imposto para investidores cuja origem não é um país considerado paraíso fiscal”, explica o tributarista Juliano Rotoli Okawa, sócio do MHM Madrona, Hong, Mazzuco Sociedade de Advogados, que acrescenta que nesses casos não há também incidência do imposto sobre operações financeiras (IOF). Ou seja, retorno livre.

Em outros países emergentes, como a África do Sul, a taxa de IR também é zero, mas o país africano paga um juro de 8,2% para papéis de 10 anos – e tem um rating soberano apenas um nível acima do Brasil na avaliação da agência de risco Fitch.

O Brasil é também o que paga a maior taxa do bloco BRIC. Na Índia, o rendimento de um título similar é de 8,89% – quinto maior da base de dados da Trading Economics – e na China, de 3,55%.

A regra geral para a cobrança do IR a estrangeiros nesses países é de, respectivamente, 20% e 10%, podendo variar de acordo com prazo e volume, entre outras condicionantes. Na Rússia chega a 30% sobre os rendimentos.

“O Brasil só é grau de investimento no papel, porque continua pagando juro de país especulativo”, corrobora o economista Paulo Rabello de Castro.

Este ano, o governo brasileiro já elevou por duas vezes o IOF para captações externas e o Banco Central tem feito compras diárias de dólares para tentar conter a valorização do real – tentando reduzir o fluxo de entrada de moeda estrangeira.

Mas, no ano até 9 de março, o fluxo cambial para o Brasil está positivo em US$ 18,09 bilhões. “O Brasil tem tentado controlar o ingresso de capital especulativo por meio do IOF”, avalia Okawa, destacando que há um cuidado de não afetar a entrada de recursos que podem ajudar no aumento da capacidade produtiva do país – e a captação do próprio governo.

Roberto Haddad, da KPMG, considera que as medidas já adotadas pelo governo para barrar a entrada de dólares, com IOF sobre captações externas, afetaram mais as operações corporativas que as financeiras.

“O investidor estrangeiro, mesmo que invista na renda fixa, tem um IR de 15% sobre o ganho, o que não é fora do padrão. Nossa taxa de juros é atrativa”, diz.

President Obama signs Executive Order allowing for control over all US resources

Filed under: Bestialidades — vitoralbertoklein @ 11:50

By   –  Finance Examiner

Source:  http://www.examiner.com/finance-examiner-in-national/president-obama-signs-executive-order-allowing-for-control-over-all-us-resources

On March 16th, President Obama signed a new Executive Order which expands upon a prior order issued in 1950 for Disaster Preparedness, and gives the office of the President complete control over all the resources in the United States in times of war or emergency.

The National Defense Resources Preparedness order gives the Executive Branch the power to control and allocate energy, production, transportation, food, and even water resources by decree under the auspices of national defense and national security.  The order is not limited to wartime implementation, as one of the order’s functions includes the command and control of resources in peacetime determinations.

Section 101.  Purpose.  This order delegates authorities and addresses national defense resource policies and programs under the Defense Production Act of 1950, as amended (the “Act”).

(b)  assess on an ongoing basis the capability of the domestic industrial and technological base to satisfy requirements in peacetime and times of national emergency, specifically evaluating the availability of the most critical resource and production sources, including subcontractors and suppliers, materials, skilled labor, and professional and technical personnel; –  White House

Additionally, each cabinet under the Executive Branch has been given specific powers when the order is executed, and include the absolute control over food, water, and other resource distributions.

Sec. 201.  Priorities and Allocations Authorities.  (a)  The authority of the President conferred by section 101 of the Act, 50 U.S.C. App. 2071, to require acceptance and priority performance of contracts or orders (other than contracts of employment) to promote the national defense over performance of any other contracts or orders, and to allocate materials, services, and facilities as deemed necessary or appropriate to promote the national defense, is delegated to the following agency heads:

(1)  the Secretary of Agriculture with respect to food resources, food resource facilities, livestock resources, veterinary resources, plant health resources, and the domestic distribution of farm equipment and commercial fertilizer;

(2)  the Secretary of Energy with respect to all forms of energy;

(3)  the Secretary of Health and Human Services with respect to health resources;

(4)  the Secretary of Transportation with respect to all forms of civil transportation;

(5)  the Secretary of Defense with respect to water resources; and

(6)  the Secretary of Commerce with respect to all other materials, services, and facilities, including construction materials.

(e)  “Food resources” means all commodities and products, (simple, mixed, or compound), or complements to such commodities or products, that are capable of being ingested by either human beings or animals, irrespective of other uses to which such commodities or products may be put, at all stages of processing from the raw commodity to the products thereof in vendible form for human or animal consumption.  “Food resources” also means potable water packaged in commercially marketable containers, all starches, sugars, vegetable and animal or marine fats and oils, seed, cotton, hemp, and flax fiber, but does not mean any such material after it loses its identity as an agricultural commodity or agricultural product.

Executive Orders created for national defense and national preparedness are not new in American history, but in each instance they brought about a Constitutional crisis that nearly led standing Presidents to hold dictatorial power over the citizenry.  During the Civil War, President Lincoln halted freedom of speech and freedom of the press, while at the same time revoking Habeas Corpus and the right to a fair trial under the sixth amendment.  During World War I, when Congress refused to grant Woodrow Wilson extended power over resources to help the war effort, he invoked an Executive Order which allowed him complete control over businesses, industry, transportation, food, and other economic policies.

In both cases, it was only after the death of each President that full Constitutional powers were restored to the citizens of the United States.

The economy of the United States is based on the free flow of resources, energy, and the rights of consumers to buy and sell as they see fit.  Any interference in this economic process quickly leads to shortages, rising prices, and civil unrest.  The purpose of President Obama signing this new Executive Order is yet unclear, however, it may coincide with information coming out of Israel yesterday that plans for a tactical or strategic strike on Iran are accelerating.  Oil prices in Europe rose over $3 a barrel for Brent crude after the Israeli actions, and US oil prices rose $2 for WTI.

The Obama administration appears to be preparing for a long drawn out war in the Middle East, or at the very least, an expected crisis that will require the need to override Constitutional authority and claim dominion over all resources in the United States under the guise of national defense.  With the rise in Disaster Preparedness growing for both individuals and states leading up to yesterday’s Executive Order, the mood of the nation points strongly towards some event or disaster that will require massive preparations on a national as well as local scale.

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Por Vítor Alberto Klein

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19/03/2012

Workshop: Crise e Mudança – Data: 24 de março – 9h às 18h

Filed under: Eventos já ocorridos (terceiros) — vitoralbertoklein @ 19:16

Fonte:  Linkedin

Vivemos uma época de grandes mudanças coletivas que nos afetam de forma muito particular. Muitas das nossas certezas e garantias são colocadas em xeque cotidianamente. As mudanças acontecem de forma cada vez mais acelerada e tomam direções imprevisíveis. Os modelos de felicidade e sucesso começam a dar sinais de desgaste. As receitas prontas não se aplicam à nossa realidade. Aparentemente estamos sendo “convocados” a responder de forma original diante de nossos desafios pessoais e profissionais. Mais do que nunca, nossas escolhas requerem autoconhecimento e um nível de responsabilidade mais elevado.

Durante a vida passamos por muitos momentos de crise. Em geral, sinalizam o fim de um ciclo – o esgotamento de um modo de viver. Quando encerramos as possibilidades de aprendizado em uma situação, surge a crise. Então, temos duas opções: permanecer na zona de conforto ou aceitar o desconforto que nos impulsiona a crescer e alcançar uma perspectiva mais ampla. Nossa escolha depende da capacidade de dar o primeiro passo e construir um caminho –  uma trilha – que nos conduza a essa nova realidade. Esse é o início do processo de mudança.

Neste workshop trabalhamos com as transições/crises individuais, questionando os modelos que orientam nossas escolhas e que estão em colapso. A única referência “segura” é interna e deriva de uma busca que é muito pessoal.A quem se destina
Pessoas interessadas em promover mudanças pessoais ou profissionais.

Local: Instituto Vale do Sol

Data: 24 de março – 9h às 18h

Facilitadora:  Sandra Felicidade Lopes da Silva – Psicóloga CRP 08/12815. Consultora, coach e psicoterapeuta. Há vinte anos trabalha com desenvolvimento de pessoas e grupos em organizações de diferentes setores. Autora do Relações em Jogo® e facilitadora do Jogo da Transformação® – credenciada pela InnerLinks Associates. Autora de artigos e coautora de livros nas áreas de Psicologia e Sociologia. Colaboradora do NEPED/Sociologia/UFSCar. http://happinewss.blogspot.com/

Informações e inscrições: (41) 3093-9989 / (41) 9841-4078 / sandra.happiness@terra.com.br

Meu filho, você não merece nada.

Filed under: Desenv. Humano — vitoralbertoklein @ 11:35

Por Eliane Brum (Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem) – E-mail: elianebrum@uol.com.br

Fonte:  http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00.html

 

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada.

 

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

 

Outras colunas de Eliane Brum: O amor que sabe do tempo e do vento; A coluna que (quase) ninguém lê; “Minhas raízes são aéreas”; Na pele do outro

Nuvem de gente grande

Filed under: Atualidades,T.I. — vitoralbertoklein @ 10:25

Por RENATO CRUZ – O Estado de S.Paulo

19 de março de 2012 | 3h 06

Fonte:  http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nuvem-de-gente-grande-,850338,0.htm

 

Gigantes mundiais, como a IBM e a Amazon, apostam na força do mercado brasileiro.

 

Por muito tempo, a computação em nuvem foi uma promessa. Uma expressão da moda discutida pelo mercado de tecnologia. Sem trocadilho, quase “vaporware” (expressão usada pelo setor para designar produtos que não existem de fato). Nos últimos meses, entretanto, o mercado começa a acontecer de verdade.

Em dezembro, a Amazon Web Services, braço de serviços de internet da varejista virtual, desembarcou no Brasil. Neste mês, a IBM lançou o SmartCloud Enterprise (SCE), serviço de computação prestado a partir do centro de dados da empresa em Hortolândia (SP).

“Acreditamos que o potencial é muito grande”, disse José Luis Spagnuolo, diretor de cloud computing da IBM Brasil. No modelo de computação em nuvem, as empresas contratam recursos de hardware e software como serviços, prestados via rede. A IBM está investindo R$ 40 milhões em seu data center de Hortolândia para prestar o serviço de nuvem pública.

Existem duas modalidades de computação em nuvem: a nuvem pública e a nuvem privada. Na nuvem pública, os recursos do prestador de serviço são compartilhados com vários clientes. Na nuvem privada (o que pode parecer uma contradição), a empresa aplica as tecnologias de computação em nuvem em sua própria infraestrutura de tecnologia, que passa a ser compartilhada entre os diversos departamentos.

Antes de lançar o serviço de nuvem pública no Brasil, a IBM já tinha essa oferta nos Estados Unidos, Europa e Japão. “Agora o serviço está em português, com imposto nacional, e pode ser contratado via web”, disse o diretor da IBM. Custa a partir de R$ 0,13 por hora de uso. Segundo a empresa, o serviço permite que os clientes economizem mais de 30%, quando comparado a modelos tradicionais.

A empresa oferece servidores virtuais, armazenamento de dados, sistemas operacionais e outros softwares. Como a contratação é feita pela web, as empresas podem fazer simulações antes de definir a configuração e a forma de pagamento mais adequadas. “A contratação de infraestrutura como serviço é uma boa opção para empresas menores que buscam se expandir”, afirmou Spagnuolo. “Além de custar menos, é um modelo que permite um crescimento rápido.”

Mercado. Segundo dados da consultoria IDC, citados pela IBM, cerca de 18% das médias e grandes empresas já usam alguma aplicação de computação em nuvem no Brasil. Até o ano que vem, esse porcentual deve passar para algo entre 30% e 35%. Em 2014, o mercado deve movimentar cerca R$ 1 bilhão.

Fora do Brasil, a Amazon costuma ser um dos principais provedores de serviço das empresas iniciantes de internet. Mesmo depois que elas crescem, como é caso do FourSquare, continuam por lá. No Brasil, a empresa tem clientes importantes como a Gol Transportes Aéreos e o site de compra coletiva Peixe Urbano.

Em dezembro, quando lançou a empresa por aqui, Andy Jassy, vice-presidente sênior da AWS, disse que o interesse em estar no Brasil já vinha de bastante tempo. A empresa ficou cerca de um ano buscando funcionários e preparando sua presença local.

A AWS instalou um centro de dados em São Paulo para atender toda a América Latina. Com isso, foi possível, em primeiro lugar, reduzir a latência, que são os milissegundos que uma página demora para carregar ou alguma informação chegar via internet. Além disso, a presença local abriu para a AWS o acesso a clientes potenciais, como bancos, governos e seguradoras, que, por motivos regulatórios, não podem ter seus dados hospedados no exterior.

A AWS surgiu como uma forma de otimizar o uso da infraestrutura da Amazon. Para manter no ar o maior site de comércio eletrônico do mundo, é necessário investimento intensivo em tecnologia, e acaba existindo muito tempo ocioso, já que o dimensionamento é pelo pico da demanda.

Com a AWS, a Amazon conseguiu atrair empresas de outras áreas para essa infraestrutura, com picos de demanda em momentos diferentes de sua operação de comércio eletrônico. E usando o argumento de que, se eles conseguem manter seu site funcionando, seriam capazes de cuidar de quaisquer sites. Mas há outra explicação: “Resolvemos entrar num mercado de margens maiores”, disse Jassy, no ano passado. “As margens do varejo são bem apertadas.”

16/03/2012

Acessos em banda larga atingem 63,5 milhões em fevereiro

Filed under: Atualidades,T.I. — vitoralbertoklein @ 19:55

Brasil Econômico (redacao@brasileconomico.com.br) – 16/03/12 17:10

Fonte:  http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/acessos-em-banda-larga-atingem-635-milhoes-em-fevereiro_114432.html

 

Desse total, 16,3 milhões são de conexões em banda larga fixa e 47,2 milhões em banda larga móvel.

Os acessos em banda larga fixa e móvel totalizaram 63,5 milhões em fevereiro deste ano, o que representa um crescimento de 70% em relação ao mesmo mês de 2011.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16/3) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

Nos últimos doze meses, 26 milhões de novos acessos foram adicionados à base total de clientes de internet rápida no país, o que significa a ativação de quase um novo acesso por segundo.

A banda larga fixa ampliou sua base de clientes em 2,4 milhões de acessos nos últimos doze meses, o que representa um aumento de 18% na comparação com fevereiro de 2011.

Já o número de acessos em banda larga móvel dobrou nesse período, com acréscimo de 23,6 milhões de novas conexões.

Do total de acessos móveis, 8,3 milhões são de modems e 38,9 milhões de celulares 3G, incluindo os smartphones. O segmento de celulares de terceira geração cresceu 124% desde fevereiro do ano passado.

A cobertura dos serviços também tem expandido a um ritmo acelerado. Só neste ano, 119 municípios brasileiros já receberam as redes de terceira geração (3G), que permitem a conexão em banda larga móvel, numa expansão de dois municípios por dia.

Em todo o Brasil, 2.769 municípios têm cobertura de internet rápida 3G, concentrando 84% da população do país. As redes de banda larga fixa, por sua vez, estão instaladas em todos os municípios brasileiros.

15/03/2012

Cisco compra desenvolvedora de software por US$ 5 bi

Filed under: T.I. — vitoralbertoklein @ 19:38

Por  Guilherme Neves // quinta-feira, 15/03/2012 14:53

Fonte:  http://www.baguete.com.br/noticias/software/15/03/2012/cisco-compra-desenvolvedora-de-software-por-us5-bi

A Cisco Systems anunciou nesta quinta-feira, 15, que comprará, a desenvolvedora de softwares NDS, que faz programas para redes de televisão multicanais, por US$ 5 bilhões.

Segundo o CEO da Cisco, John Chambers, a compra vai auxiliar a Cisco nas linhas de vídeo e cloud.

“Vamos monetizar mais fácil as novas oportunidades, e teremos um serviço mais diferenciado”, declarou Chambers, em um comunicado ao mercado.

Fundada em 1988 em Israel e com sede em Londres, 51% da empresa é de controle do fundo de private equity Permira, enquanto a News Corp tem participação de 49%.

A companhia mantém um grande centro de pesquisa em Jerusalém.

O valor pago pela Cisco, inclui dívidas, por toda a NDS. A aquisição, que deve ser concluída no segundo semestre de 2012, teve a aprovação do conselho das duas companhias.

O negócio tem um valor 35% superior ao da NDS quando a companhia deixou a bolsa em 2009.

A NDS desenvolve sistemas interativos para o envio seguro de entretenimento e informação para televisores digitais, decodificadores digitais, computadores e dispositivos móveis. A NDS também fornece sistemas de segurança para aplicativos de Internet.

Por Vítor Alberto Klein

Vale lembrar que a News Corp (detentora de 49% da NDS) pertence a Rupert Murdoch.

site News Corp:   http://www.newscorp.com/

site Permira Private Equity:    http://www.permira.com/

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