Vítor Alberto Klein's Blog

26/08/2010

Curso de Desenvolvimento de Habilidades Gerenciais e Comportamentais

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 23:35

De 02 a 13 de Agosto (80 h/a) ministramos em Porto Alegre o Curso de Desenvolvimento de Habilidades Gerenciais e Comportamentais junto a uma fantástica turma de 23 gestores (gerentes e coordenadores) da INFRAERO, oriundos de diversas regiões do país, através de parceria com o INSTITUTO APRENDIZ de Itajaí – SC.

Foram desenvolvidos temas relacionados a:

– Planejamento Estratégico;

– BSC – Mapa Estratégico;

– Gestão por Processos;

– Gerenciamento de Projetos;

– Análise de problemas e tomada de decisão;

– Gestão para resultados;

– Trabalho em Equipe;

– Gestão por Competências;

– Coaching;

– Liderança;

– Administração de conflitos;

– Administração do tempo;

– Comunicação;

– Relações interpessoais;

– Avaliação de desempenho;

– Percepção, empatia e feedback;

– Dentre inúmeros outros.

24/08/2010

Talento

Filed under: Desenv. Humano — vitoralbertoklein @ 13:16

Por  Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel

Fonte:  REAGE

analucia@orioncomunicacao.com.br

analucia.orion@uvaol.com.br

www.orioncomunicacao.com.br

O que você faria se, de  repente, um componente de sua equipe de  trabalho revelasse que possui 30 quilos de ouro puro, puríssimo?

Tomaria fôlego e, é  quase certo, que perguntaria: -O que você pretende  fazer  com tanto ouro?

Ouviria  com atenção verdadeira? Ajudaria a  pessoa a encontrar a forma  mais rentável de aplicar  riqueza  tão valiosa?

De certo que sim.

Ou será que não?

Explico. Talento é , originalmente, o  nome de uma moeda romana e significava algo entre 27 a 36 quilogramas de metal. Muito valioso o talento. Tão valioso que sempre era  tratado com produtivo respeito. O talento era posto a trabalhar  para gerar mais talento, mais riqueza , segurança e  conforto. Era até mesmo repartido em dotes o que propiaciava o começo de novas  famílias, novos  negócios, vai por aí.

Por um processo de analogia, modernamente, chamamos talento dons aparentemente inefáveis, competências várias, ou seja, o que torna cada ser humano único. Dizemos que a  riqueza de nossas organizações está em nossos  talentos e   muitas outras  frases de  efeito.

Mas, será que  temos criado mesmo as condições e o cenário adequado ao florescimento pleno dos talentos que nos são confiados? Ou será que os deixamos na prateleira, sem luz , sem sol, sem água, sem desafios que os façam vicejar?

Dia destes, em conversa com uma jovem profissional de  RH ouvi o seguinte relato: – Sabe, Ana, eu gosto de  trabalhar aqui. Gosto da equipe, do trabalho que desenvolvo, recebo boa remuneração; trabalho perto de casa , o que é muito confortável, mas estou pensando em  buscar nova posição. Perguntei  por que.

Ela, então,  fez um gesto de  desãnimo e me disse:-Ana, não há mais nada  para aprender , para desenvolver aqui. Daqui para frente será sempre  a mesma coisa. E ela tem apenas 30 anos. Triste destino seria mesmo este. E para escapar dele, é necessário sair-se , aventurar-se.

Fiquei pensando se isto teria que ser inevitável ou não.

Creio profundamente que não.

Estou  firmemente  convencida de que um elaborado Processo de  Coaching é uma excelente  ferramente não  só de desenvolvimento como, principalmente, de fixação de Talentos dentro de uma  organização.

Se Talento vale ouro, por que deixá-lo à deriva. Acho infinita ingenuidade quando me  dizem em resposta à proposta de realização de  Processos de Coaching  que é muito oneroso. Será mesmo? Qual o  custo de captar, selecionar, integrar, treinar uma pessoa em uma organização? Sabemos que é  grande, muito  grande. E  o custo do dia a  dia desta pessoa na organização? Alto. Então, por que nos permitimos “ jogá-la  fora” , deixá-la partir quando ela deseja ardemente crescer, expressar-se?

Se Talento mais  se  vislumbra do que se  define e se reconhecemos que Talento precisa  circular, ser  livre para gerar riquezas, por que insitimos em amordaçá-los , acomodá-los em posições bem confortáveis? Não tem jeito; sem o alimento necessário ou ele morre ou  escapa.

Mas, por que o Coaching por ser  considerado um antídoto a esta morte lenta ou à  fuga?

Vejamos , então , no frigir  dos ovos, o que é mesmo Coaching , em linguagem simples, sem enredo.

O Coaching Integral é um trabalho onde o coach (profissional) ajuda o coachee a explorar e desenvolver questões relativas ao seu desenvolvimento pessoal e profissional ajudando-o a descobrir novas possibilidades de ação.

O trabalho de Coaching Integral tem o objetivo de alinhar e promover possibilidades de ação que desenvolvam o coachee a partir dos seus objetivos. É um processo durante o qual o coachee entrará em contato com suas crenças e valores internos, ou seja, consigo mesmo, redescobrindo capacidades que, por algum motivo, estavam adormecidas em sua vida pessoal ou profissional. Além disso, desenvolverá competências e habilidades.

Fascinante, não é mesmo?

Um Processo de Coaching Integral bem conduzido areja a alma individual e coletiva. Tem profundo impacto no Clima da Organização e, portanto, na produtividade.

Um  gestor que propicia à sua equipe vivenciar um Processo de Coaching e que o vivencia ele mesmo,  tem o estofo dos  grandes  exploradores, descobre possibilidades sequer  vislumbradas.

O coach integral utiliza  perguntas para esclarecer e incentivar a reflexão do coachee para as questões que ele próprio traz às sessões, explorando e descobrindo os valores intrínsecos em suas escolhas e ajudando o mesmo a descobrir novas possibilidades de ação. Não dá conselhos ou faz qualquer tipo de julgamento a respeito do coachee ou de qualquer assunto que ele traga para a sessão. Porém, divide conhecimentos e ajuda a planejar  estratégias. Digamos que um Processo de  Coaching Integral bem construído e aplicado resulta na  criação de um Plano Estratégico Individual que mantém , se  alinhado com o Plano da Organização, cada indivíduo permanentemente inspirado a  buscar seu próprio brilho e  valor a serviço do todo, ou seja, da equipe, da  organização.

Resumindo, propiciar e vivenciar  Processos de  Coaching Integral, com os talentos de  sua equipe, permite que  tudo o reluz seja ouro de  fato. Ouro puro. Puríssimo.

23/08/2010

2º Seminário Internacional de BPM

Filed under: Eventos já ocorridos (terceiros) — vitoralbertoklein @ 22:22

Fonte:  http://www.linkedin.com/groupAnswers?trk=EML_anet_qa_ttle-cThOon0JumNFomgJt7dBpSBA&gid=1787978&viewQuestionAndAnswers=&discussionID=26305181

Estão Abertas as inscrições para o 2º Seminário Internacional de BPM

1º dia: Focado em 2 temas de grande interesse definidos pela própria comunidade brasileira de BPM: Entendendo o Valor de BPM e Estruturando Projetos de Processos

2º dia: Workshop exclusivo: Grupo de debate exclusivo destinado a profissionais de processo com pelo menos 2 anos de experiência em BPM: Ativando e buscando o comprometimento de sua Organização para a Gestão por Processos; Modernizando sua organização a partir da Gestão de Processos; Sustentando a Gestão por Processos

Agenda:

São Paulo – 19 e 20 de outubro – Hotel Blue Tree Premium Berrini

Rio de Janeiro – 21 e 22 de outubro – Rio Branco 1 – RB1

Brasilia – 26 e 27 de outubro

Curitiba – 29 de outubro – Hotel Pestana

Mais informações:

www.elogroup.com.br

(21) 2222-2191 / (11) ) 4063-0228 / (61) 4063-6441

seminariointernacionalbpm@elogroup.com.br

Cachorro VELHO

Filed under: Variedades — vitoralbertoklein @ 10:26

Uma velha senhora foi para um safári na África e levou seu velho vira-lata com ela.

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ..

O cachorro velho pensa:

-‘Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador …

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.

-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum.. .

E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa :

-Aí tem coisa!

O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -‘Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!’

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam longe…) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz :

-‘Cadê o safado daquele macaco? Tô morrendo de fome!
Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e  não chega nunca! ‘

Moral da história: não mexa com cachorro velho… idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência.

22/08/2010

Verdadeiro comandante

Filed under: Variedades — vitoralbertoklein @ 12:36

Fonte:  Texto da Redação do Momento Espírita com base no texto Homem suficiente para o trabalho, de Ella Lyman Cabot, de O livro das virtudes, de William J. Bennett, v. 2, ed. Nova fronteira.

Durante a Guerra Civil Americana, houve necessidade de uma tropa de soldados, em determinada circunstância, construir uma ponte.

O oficial ordenou que os soldados cortassem algumas árvores. Os homens eram poucos e o trabalho era muito lento.

Um homem de aparência imponente passou pelo local. Do alto do seu cavalo observou a cena e falou ao oficial responsável:

“Você tem poucos homens para a tarefa.”

“É”, respondeu o outro. “Precisamos de ajuda.”

“Mas por que você mesmo não põe mãos à obra?” – perguntou o homem a cavalo.

O oficial se ofendeu com a sugestão e falou alto:

“Eu, senhor? Mas eu sou um cabo.

“É verdade”- falou o cavaleiro calmamente. E, descendo do cavalo, pôs-se a trabalhar lado a lado com os soldados, até concluir o serviço.

Ao final, montou de novo o seu animal e disse ao oficial:

“Cabo, da próxima vez que tiver uma tarefa a cumprir e poucos homens para o serviço, avise ao seu comandante superior e eu tornarei a vir.”

Mais tarde, o cabo descobriu que o desconhecido que assim lhe falara era o General Washington.

Existem superiores hierárquicos e superiores verdadeiros. Criaturas que, mesmo ocupando altos cargos, não temem ombrear com os humildes, seus comandados, e auxiliá-los nos trabalhos, sempre que a necessidade se imponha.

É assim que se pode ver, por vezes, o professor catedrático chegar a uma sala de Conferências e observando-a não devidamente preparada, dispor-se a arrumar cadeiras, bem localizar o quadro de giz, o projetor multimídia e o que mais for preciso.

Por outro lado, alguns alunos solicitados ao auxílio se desculpam, dizendo que a tarefa não lhes compete. Estão ali para aprender, não para serem carregadores.

O superior, verdadeiramente superior sabe que, se algo é necessário fazer, deve ser feito e ele realiza, sem indagar quanto a postos ou conveniências.

Este é o verdadeiro servidor do seu irmão.

E conforme asseverou Jesus: “O que quiser ser o maior no reino dos céus, seja este o servidor de todos.”

* * *

Cargos e funções de comando são talentos dados por Deus à criatura para seu próprio crescimento?

Os comandantes de toda ordem, seja no campo político, religioso, profissional, são responsáveis pelos seus comandados.

——

E COMO DIZEM:

” Deus não escolhe os capacitados, e sim, capacita os escolhidos “.

21/08/2010

As 20 regras de Guerdjef

Filed under: Desenv. Humano — vitoralbertoklein @ 14:46

Fonte: http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=170800503&gid=1417827&type=member&item=27725598&articleURL=http%3A%2F%2Fitseniorexecutive.blogspot.com%2F2010%2F08%2Fas-20-regras-de-guerdjef.html&urlhash=eJnr&goback=.gde_1417827_member_27725598

“Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente, vale como principal”.

1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.
2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.
7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
11) Família não é você e sim está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trava do movimento e da busca.
13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.
14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
19) Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
20) Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que se fizer.

Guerdjef (pensador russo) – 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

19/08/2010

U.S., European cos save $30 Billion by outsourcing to India

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 13:12
By   SINS
Bangalore: U.S. and European companies saved a whopping $25 to $30 billion in 2009 alone on account of their outsourcing work to Indian companies. U.S.-based customers are seen to have saved $14-19 billion and European ones $9-12 billion, reports The Times of India.

According to a recently concluded study by Nasscom in association with research firm Evalueserve, the information technology and business process outsourcing (IT & BPO) sector accounts for 6 percent of the country’s GDP, a quantum jump from 1.2 percent just a decade ago. The study estimates that by 2020, the sector will account for 10 percent of the country’s GDP and 14 percent of the total services sector revenues.

Nasscom president Som Mittal said that the industry has contributed significantly to the development of the American and European economies. Amidst allegations that outsourcing has increased unemployment in U.S., the study reveals that the off-shoring has created over 250,000 direct and indirect jobs across the U.S. during 2004-2007. In 2007, $2.75 billion was contributed by Indian firms to the U.S. economy in the form of taxes and administrative expenses incurred by their onsite offices.

The IT-BPO sector have contributed to 10 percent of the country’s service sector revenues, its unique “service-led” export oriented model contributed 9 percent of the country’s incremental GDP. The per capita GDP contribution of IT-BPO employees is 80 times that of agriculture. The industry grew twice as fast as the total Indian exports over the past decade and contributed 14 percent of the country’s total exports.

16/08/2010

E assim caminha a humanidade….

Filed under: Sem categoria — vitoralbertoklein @ 22:19

Parece que foi questão de algum vestibular….   Não sei ao certo…. rsrsrsrsrs

08/08/2010

Nem gênios nem estúpidos

Filed under: Desenv. Humano — vitoralbertoklein @ 13:35

3 de agosto de 2010 – 23h10

Por  Ethevaldo Siqueira

Fonte:  http://blogs.estadao.com.br/ethevaldo-siqueira/2010/08/03/nem-genios-nem-estupidos/

Há coisas que são óbvias: os jovens e garotos desta geração têm uma facilidade impressionante para lidar com as novas tecnologias. Isso não significa que eles sejam gênios. Nem que os adultos com mais de 40 anos sejam estúpidos, por sua imensa dificuldade em dominar as tecnologias digitais e equipamentos como o computador, a internet, o celular, os iPods, os videogames e outros. São dois fatos óbvios e indiscutíveis.

Retorno ao tema de meu artigo da semana passada  porque parece não ter ficado muito clara a tese central da professora Charo Sádaba Chalezquer, diretora do Departamento de Empresa Informativa da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, segundo a qual pais e professores precisam compreender essa nova geração interativa, como sintetizei no título do artigo: É essencial compreender a geração interativa. (http://blogs.estadao.com.br/ethevaldo-siqueira/2010/07/27/e-essencial-compreender-a-geracao-interativa/)

A mensagem central da entrevista que a professora espanhola me concedeu é de que os jovens não devem ser julgados de forma apressada, com base nos padrões de comportamento de nossa geração. Em lugar de mover uma guerra contra os jovens, seria melhor que os pais e professores dialogassem, orientassem e protegessem esses garotos dos riscos da internet, do excesso de tecnologia da informação e do entretenimento eletrônico.

A maioria dos comentários que recebi dos leitores, entretanto, discordou não apenas das conclusões da especialista, mas até do diagnóstico do problema. A culpa talvez seja muito mais minha, como jornalista, do que da professora entrevistada.

Voltemos ao tema para lançar um pouco mais de luz sobre a questão. Sem nenhuma modéstia, eu me sinto em uma posição privilegiada para observar e julgar tanto as novas gerações diante das novidades tecnológicas, quanto das velhas gerações de analfabits. Sou o velho culturalmente digitalizado por força dos longos anos de trabalho profissional nessa área.

As críticas duras

Uma leitora (que assina Cyber) não vê grande vantagem em “descobrir como funcionam aparelhos eletrônicos” já que ela mesma, com 40 anos, sempre foi capaz de lidar com esses aparelhos sem ler manuais.

Sua preocupação, no entanto, coincide com a minha e a da professora espanhola quando afirma que “o problema de hoje é que os pais estão delegando para a escola e a rua parte da educação que só pode ser feita em casa”. Por isso – conclui – “estão todos extremamente egocêntricos e impacientes, incapazes de esperar em uma fila sem ficar fungando no cangote da pessoa à sua frente, ou de respeitar uma faixa de pedestres, incapazes de respeitar o próximo”.

Outro leitor, Joaquim Moura, tem opinião mais radical. Para ele, “desde que a televisão ocupou o centro das atenções nas residências, principalmente a colorida, no final da década de 1970, a decadência cultural se alastrou” – tanto assim que “os últimos poetas, músicos, escritores, pensadores etc. de interesse são os que formaram nas décadas anteriores àquela”.

Na visão desse leitor, nos últimos 40 anos, com a internet, a coisa só piorou. “Vejam o filho da Ciça Guimarães, com 18 anos andando de skate dentro de um túnel, como se fosse um pré-adolescente travesso, bem como seus amigos. O atropelador, outro imbecil, bem como seus amigos… A turma toda do Bruno, todos imbecis. E os PMs? E o PM pernambucano que matou um jovem simplesmente porque o menino não obedeceu ao seu comando de parar a moto?”

Joaquim Moura me chama a atenção: ”Ethevaldo, parece que ninguém concorda com essa farsa de que os jovens atuais são mais inteligentes dos que os das gerações passadas. A nós parece mais estarem eles com as mentes lesadas principalmente pela televisão e pela internet. Da TV, nem preciso falar mais nada. Da internet, basta entrar em uma lan-house e ver todos aqueles jovens (e aquelas jovens) entretidos em ver e enviar fotos e comentários fúteis e mal escritos uns para os outros.”

Moura mostra a diferença entre os grandes nomes e talentos do passado com os que temos hoje. “Longe vai o tempo em que cidades do interior do Brasil produziam Santos-Dumont, Guimarães Rosa, Portinari, Monteiro Lobato. Hoje só produzem ou bobos ou ogros. Como comparar essa geração com as gerações que produziam Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Mário de Andrade, Villa-Lobos? Por favor, me responda, pois noto que há grande mistificação em torno dessa tal geração Y, que parece uma desculpa para não se dar conta da tragédia cultural que vivemos.”

O leitor Paulo me deu um depoimento ainda mais duro e candente sobre o tema e até contra mim: “Há anos o leio em silêncio no bom o velho papel sobre a mesa de minha cozinha… me desculpe mas seu entusiasmo ufanista com a tecnologia em geral e com a Profa. Sádaba Chalezquer em especial parecem embotar seu bom senso… Ler mais em termos volumétricos não significa capacidade de produzir cognição (sentido) fosse assim todo escrevente cartorário ou de delegacia seria Prêmio Nobel. Todo revisor, um Shakespeare. Estar uptodate com modas que duram menos que o sabor de um chiclete não quer dizer nada, já pensou se você tivesse sido transferido para a edição do Estadão no Second Life…? Estarias sem emprego, meu amigo, alguém hoje ainda se lembra desse hype? Assim será com o Twitter, com o já decadente Orkut…”

Paulo considera pouco sustentável e efêmero esse mundo digital criado nos últimos 30 ou 40 anos: “Lembro a você que o criador da interface gráfica para computadores era um engenheiro ex-operador de radares. A internet é sobra da guerra fria. Steve Jobs era da área de humanas. Bill Gates, um vendedor sagaz jogador de baralho. O homem mais rico do mundo, Carlos Slim, não usa computadores, apesar de vendê-los aos borbotões aos geniais leitores de fragmentos…”

O desafio do mundo novo

Gostemos ou não, estamos diante de uma geração profundamente diferente da nossa, cuja infância tinha muito relacionamento humano, mais futebol na rua, mais contato com a natureza, mais bicicleta e mais simplicidade.

A nova geração, como acentuou a professora espanhola, passa boa parte de sua infância e adolescência diante de quatro telas: a do computador, da TV, do celular e do videogame. Boa parcela dela já está diante de telas de e-books, iPods, tablets, netbooks e outras.

Esse convívio com a tecnologia mais atual e mais avançada dá aos jovens a ilusão de que sabem mais do que seus pais – e, como usuários dessa nova parafernália, sabem mesmo. Diante de tudo isso, eles insistem em demonstrar mais auto-suficiência e até alguma arrogância, que irrita os mais velhos – como demonstram quase todos os comentários de nossos internautas e leitores.

Aos que se insurgem contra a geração interativa, seria bom e oportuno que respondessem a três perguntas:

1) Que estímulo à leitura de livros, às artes, ao esporte, ao contato com a natureza têm dado você – como pai – ao seu filho, que passa horas e horas, trancado em seu quarto, diante de um computador, navegando na internet ou hipnotizado por um videogame?

2) Que sabe você sobre o conteúdo do que seu filho vê na internet, com quem fala, que sites visita?

3) Quantas vezes você dialogou com seus filho de forma amistosa e serena, sem ameaças e sem gritos?

Precisamos, antes de tudo, compreender as novas gerações para, em seguida, buscar as soluções para os seus problemas e desafios. E, por favor, deixar de, apenas, berrar contra o problema ou acusar o jovem que, regra geral, é vítima de nossa própria negligência.

Se quiser sentir o impacto de uma análise muito mais profunda sobre esse problema, visite o site http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/ do professor Valdemar Setzer, que discute há mais de 30 anos esses problemas.

01/08/2010

A vovó…

Filed under: Variedades — vitoralbertoklein @ 16:13

Paulinho tem 9 anos e foi passar uns dias na casa da vovó.

Ele estava brincando na rua com alguns coleguinhas e uma hora entrou em casa perguntando:

– Vovó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?

A vovó se assustou com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:

– Bem, Paulinho, isso se chama uma relação sexual.

Paulinho satisfeito com a resposta voltou para a rua para brincar.

Dentro de instantes ele entra em casa novamente todo esbaforido e diz:

– Vovó, aquilo que eu perguntei, se chama BELICHE, e a mãe do Zezinho quer falar com a senhora…



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